PLAYLIST: Áustria em 3 filmes
#EFCSummer
‘Goodnight, Mommy’ (Veronika Franz & Severin Fiala, 2014):
Cinéfilo procura… uma amostra do melhor do terror europeu contemporâneo através da figura de uma mãe arrepiante.
Conta a história de dois gémeos cuja mãe acaba de regressar a casa com a cara completamente tapada, depois de se ter submetido a uma operação de cirurgia plástica. Conforme os dias passam, os rapazes começam a notar o comportamento estranho da sua progenitora, levando-os a suspeitar que o que se encontra por detrás das ligaduras não é realmente a sua mãe.
Inquietante e surpreendente, esta obra austríaca realizada pelos jovens Veronika Franz e Severin Fiala, apresenta um relato macabro sobre a paranóia da mente humana, culminando num filme perturbador e digno do melhor do cinema de terror.
‘L’Animale’ (Katharina Mückstein, 2018):
Cinéfilo procura… um “coming of age” de alta tensão e sem rodeios sobre uma jovem num mundo de rapazes.
Mati passa os dias com um grupo de motociclistas do qual é a única rapariga. Eles dedicam-se a intimidar as pessoas e em especial as mulheres. Quando o líder se apaixona por Mati, esta começa a desenvolver uma forte amizade com uma jovem, vítima do grupo. Mati tem que decidir o que quer para si, ao mesmo que tempo que, em sua casa, os pais enfrentam o mesmo dilema devido a um segredo que escondem há anos.
Um conto despreocupado e astuto sobre a violência patriarcal através da perspetiva de uma jovem que acredita não ter de dar contas a nada nem ninguém mas que, sem querer, passa o dia a fazê-lo. Mati acredita ser livre, mas entre querer e ser há uma grande diferença.
‘Kater’ (Klaus Händl, 2016):
Cinéfilo procura… um drama austríaco sobre um casal feliz que vive num apartamento de Viena com o seu gato Moses, até que um surto de violência invade a sua relação.
Andreas e Stefan acreditam ser felizes. Trabalham na mesma orquestra e partilham amigos, interesses e um futuro brilhante. Por acidente, numa manhã qualquer, Stefan perde o controlo e assim começa a violência na intimidade da sua relação. Isto põe fim à harmonia e marca o princípio de uma luta constante entre ambas as personagens para superar a desconfiança pelo outro e para que o amor vença.
Um retrato íntimo e subtil da neurose espontânea de um casal aparentemente perfeito. Levou o Prémio Teddy para melhor filme LGBT do Berlinale 2016.